A antropologia jurídica é uma disciplina de grande importância para a formação crítica do estudante de direito, quer já atue em alguma rea ou seja um futuro profissional. Em um contexto universitário como o brasileiro, no qual prepondera uma formação dogmática e formalista, ela pode contribuir para uma melhor compreensão da complexidade social na qual se inscreve a regulação jurídica. Permite, também, a percepção das diversas formas de expressão dessa regulação de modo a preparar o futuro profissional para a complexidade que caracteriza a sociedade brasileira.  Assim, mesmo não sendo essa sua finalidade inicial, a antropologia jurídica pode, inclusive, contribuir para uma atuação mais consistente dos profissionais, uma vez que proporciona instrumentos analíticos capazes de ensejar uma formação desvencilhada do “praxismo forense” e da “erudição ornamental”.

A Filosofia visa contribuir com a formação holística do jurista; busca oferecer um instrumental capaz de viabilizar uma melhor compreensão do universo jurídico e objetiva, enfim, instigar o jurista a pensar o Direito para além dos limites da ciência jurídica, da visão técnica e praxista e do Direito Positivo e, com isso estimular o pensamento e a atividade crítica que farão diferença em nossa sociedade.

O Direito Ambiental e o Direito Agrário, como campo de estudo, inseridos dentro do ramo do direito público, pois, referidas disciplinas são, não só definidas pelo Estado, como também, ele, por meio da sua Supremacia do Interesse Público sobre o Particular atuando para fazer valer sua “vontade” sobre o particular em detrimento da coletividade.